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Amazônia vive nova dinâmica de devastação inaugurada por Bolsonaro

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08 Setembro 2022

 

Entenda como a destruição do bioma ganhou velocidade, alcançou novas frentes e atingiu áreas até então preservadas.

 

A reportagem é de Murilo Pajolla, publicada por Brasil de Fato, 05-09-2022.

 

A comprovada piora dos indicadores de desmatamento durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) não se resume ao aumento da área total derrubada. O desmonte da fiscalização e o incentivo ao crime ambiental provocaram também mudanças qualitativas no desflorestamento dos biomas. Sob o bolsonarismo, a devastação está cada vez mais veloz, mais espalhada pelo território e atingindo regiões, até então, 100% preservadas.

 

Ouça o áudio.

 

A conclusão está no Relatório Anual do Desmatamento (RAD) do Mapbiomas, lançado em julho deste ano. O estudo identificou que a grande frente de devastação ambiental no Brasil é a Floresta Amazônica, palco de 60% da área desmatada em 2021. O Brasil de Fato procurou a assessoria de imprensa da Presidência da República e dos órgãos ambientais federais, mas não obteve resposta.

 

Aumento das grandes derrubadas

 

A pesquisa revela que os desmatadores estão se sentindo mais à vontade para infringir a lei. Para não despertar atenção das autoridades, as derrubadas normalmente ocorrem em polígonos pequenos. Mas a área média dos alertas de desmatamento cresceu 45% na Amazônia. No bioma, o tamanho saltou de 14 para 21 campos de futebol entre 2020 e 2021.

 

O clima de anistia ambiental vigorou a partir do enfraquecimento dos órgãos de fiscalização. Entidades de servidores federais do setor afirmam que o discurso pró-desmatamento de Bolsonaro, feito ainda durante a campanha em 2018, empoderou os criminosos ambientais, que passaram a reagir com violência contra a fiscalização.

 

Os servidores que decidem trabalhar sob risco de morte enfrentam perseguição de bolsonaristas alçados a cargos de chefia. A Associação Nacional dos Servidores Ambientais relata crescentes episódios de assédio moral e perseguição. Segundo a entidade, foram abertos mais de 100 Processos Administrativos Disciplinares (PADs) baseados em denúncias falsas de infratores ambientais. O PAD pode resultar em demissão.

 

Ampliação das frentes de desmatamento

 

Em um movimento inédito, o arco de desmatamento - onde se concentra a expansão ilegal da fronteira agropecuária - cresceu e incorporou o Sul do Amazonas. Nessa região estão cidades que passaram para o topo do ranking de municípios mais devastados. Entre 2016 a 2022, o desmatamento nas cidades de Lábrea, Apuí e Humaitá, todas no Amazonas, cresceram respectivamente 92%, 238% e 817%.

 

As cidades fazem parte da região chamada de Amacro (junção das siglas de Amazonas, Acre e Rondônia, por abranger partes dos três estados), que se tornou uma nova frente de expansão do agronegócio. Segundo o Mapbiomas, a região concentrou 20% de tudo o que foi derrubado na Amazônia entre 2020 e 2021.

 

Na Amacro, o aumento de devastação é causado pela promessa feita por Bolsonaro de asfaltar a BR-319, única ligação por terra de Manaus ao restante do país. A rodovia foi aberta pela ditadura militar, mas perdeu o asfalto por falta de manutenção. Sob Bolsonaro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) licenciou a obra, ignorando condições impostas pelo próprio órgão ambiental no passado.

 

Com isso, o Amazonas ganhou duas posições no ranking de estados que mais desmatam e foi para segundo lugar em 2021, concentrando 12% da área derrubada. O primeiro lugar continua com o Pará, responsável por quase um quarto de todo o desmatamento no país. Na sequência aparecem o Mato Grosso e o Maranhão, estados que também integram a Amazônia Legal.

 

Em 2019, 31% dos municípios brasileiros haviam registrado alertas de desmatamento. O percentual saltou para 52% em 2021. No acumulado entre 2019 e 2021, segundo o MapBiomas, 61% das cidades tiveram no mínimo um foco de desmatamento detectado.

 

Mais veloz

 

Outro indicativo da sensação de impunidade é o aumento da “produtividade” dos criminosos ambientais. A velocidade de desmatamento em todos os biomas aumentou. Em média, foi de 139 para 189 hectares por hora, entre 2019 e 2021. Só a Amazônia perdeu 1,9 hectare por minuto, o equivalente a 18 árvores por segundo.

 

O mercado de máquinas pesadas utilizadas para derrubar a vegetação está aquecido. Abrir uma cratera para retirar minérios do solo, por exemplo, não é mais feito com máquinas pequenas e trabalho manual. Agora, com retroescavadeiras de última geração. Uma empreitada de garimpo que duraria um mês pode ser concluída em uma semana, segundo estimou uma reportagem da Repórter Brasil.

 

A explicação pode estar em uma promessa feita por Bolsonaro e políticos aliados nos estados da Amazônia: a de proibir a destruição do maquinário usado no garimpo ilegal, prática prevista em lei federal e avalizada pelo Supremo Tribunal Federa (STF).

 

"Desmatamento ilegal" é redundância

 

No Brasil, dizer “desmatamento ilegal” é quase uma redundância. Isso porque somente 0,87% da destruição da vegetação atendeu às exigências legais. Em quase 80% da área desmatada, os responsáveis podem ser identificados, pois os imóveis rurais estão inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR), com identificação do proprietário.

 

Mesmo assim, o governo federal não fiscalizou. Segundo o Mapbiomas, embargos e autuações realizados pelo Ibama e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) até maio de 2022 atingiram apenas 2,4% dos desmatamentos e 10,5% da área desmatada entre 2019 e 2021.

 

Nem os 52 municípios definidos como prioritários pelo Ministério do Meio Ambiente para o combate ao desmatamento na Amazônia apresentaram índices satisfatórios. Nessas cidades, a penalização ocorreu em 4,4% dos alertas e 21,2% da área desmatada.

 

Leia mais

 

  • Impunidade chega a 98% do desmatamento registrado no Brasil, mostra monitor da fiscalização
  • Sul do Amazonas se consolida como fronteira de queimadas e desmatamento na Amazônia
  • Máquinas pesadas aceleram desmatamento ilegal em lavouras e garimpos na Amazônia
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  • Desmatamento na Amazônia – Deter/INPE registra o pior fevereiro da série histórica
  • Sob o custo de R$ 175 milhões, governo mantém sob sigilo operação contra desmatamento na Amazônia
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  • "Na Amazônia, BR-319 é a grande preocupação", diz biólogo de grupo da ONU que ganhou Nobel
  • Desmate avança sobre Amazonas, que acumula recordes em 2022
  • Meta de zerar desmatamento ilegal até 2028 segue longe de ser cumprida
  • O ano é novo, mas o desmatamento na Amazônia segue descontrolado
  • Desmatamento cresceu 20% no Brasil, com aumento em todos os biomas do país

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